Quero seguir o tom. Tum, tum, tum e uma sacudida leve na lata cheia de brita. Tom, um brinde? Bafora o charuto e me olha curto até que a fumaça toda seja levada pela brisa, ergue o copo e sorri dentes brancos de quem alterna personalidades. Tim, tim e outra sacudida leve na lata cheia de brita. O que os quarenta e dois títulos de sua estante, as apostilas e livros de matemática e biologia disseram sobre isso, Samuel? Está na sua mente, mas esperava que pudéssemos nos encontrar aqui com uma fogueira, vento soprando folhas secas e um velho fumando com cara de sábio para convencê-lo das respostas que a tanto tempo já possuía, não é? Poder não podemos entender, e tão poucos que o possuem sabem dominar, aliás, equívoco! O poder não é para ser dominado, é livre, afável, feito fera que faminta faz espetáculo para ganhar comida. Como o rio, existe e segue seu trajeto rumo ao mar, quem desejar arrozais que aproveite seu curso, que abra um rumo para uma nova veia irrigadora. É assim, você não do...