Garden
Não sou flor que se cheire.
Composteira de varanda,
estou mais pra março chuvoso
que abril nos dias de maio.
Pára-raio de submarino
escondido do castigo
aos pecados tempestuosos.
Não sou flor
de quintais bacanais por
pólen no vento.
Sou mais, sou forte
de aço mordaz por
agente de feitos.
Meu cheiro
de jasmim desaparenta
não há, nem é
enfim, de açaí ou mulher.
Só sei,
que não sou flor que se cheire.
O que se faz de mim, então?
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