Quem me habita?

Minhas mãos são feitas disso que é carne. São nada. Posso ver através delas, juro que sim. Tentei perceber minha face com meus próprios olhos, seus ângulos e sombreamentos, a face material e não o reflexo no espelho do banheiro. Não pude. Não posso. Não tenho.
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