(Só o amor mensura o quão humanos realmente somos.) N ão era bem o que eu precisava ouvir. Pedinte de socorro, brados pulmonares retumbantes reverberam nas montanhas que me escondem, sufocam. A chuva precipita sobre meu cabelo e só meus olhos regam o solo seco de novembro. Surdo, mudo e debochado, quero a espada, a guerra, a sangria dos ímpios e desmedidos. Engarrafo óleo de ódio mais refinado e menos ácido que qualquer pé de oliva grega pôde produzir nos vinte séculos cristãos conhecidos pela raça lógica. Tua formalidade mesquinha aniquila toda intenção de afeto que surge em mim, não posso convencer teu silêncio do contrário, tua falta de expressão e ternura é gelo que me lança longe da presença que tanto meu corpo pede agora. Então estar próximo não é desejo, nego convites sem receios, desaprendi a ser o que jamais fui, não mais transito buscando encontros propositais, não mais enalteço todo o carinho que permanece nos indivíduos mentecaptos. Revoluções que cessem, que eu pare de qu...