A sorte é um tom agudo
que não serve ao timbre
sensível de nossos ouvidos.
Temos a indisponibilidade do tempo
que foi feito eterno quando vivido,
mas agora esvai-se na lembrança
pelo rito comum do fim.
É raro tudo que recebe vida,
sangrando dor que não mata
vibrando cor que não desbota.

Somos apenas um fiapo de permanência.

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