Sakurá anã branca
O tempo de ser precoce reconhece o tempo de estar em si, se
eu fosse uma árvore quanto tempo eu teria? Se podarem meus galhos e tirarem a
casca do meu tronco, se esquecerem meu sol, minha água, meu vento, minha
sombra, meu nome, pra onde correriam as minhas raízes fincadas no solo que me
forneceram? Eu conviveria com pedras, suportaria o frio da noite e pausaria a
vórtice dos meus ciclos, se eu fosse uma árvore quem seriam os meus inimigos?
As formigas que me caminham, os pássaros que cagam? Ah, trata-se das flores?
Então toma que são tuas, posso florir precoce porque a minha explosão ainda
fascina. Se eu fosse uma árvore, de que tipo eu seria?
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