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Por certo você nem imagina
Quanto tempo do meu dia
Perco-me em pensamentos distantes
A idealizar ou lamentar mentecapto.
Nem a lua cheia
(que a muito não vejo) lhe sugere um ensejo
Da tamanha nostalgia
(forma poética de dizer saudade)
Que invade as paredes claras no escuro do meu quarto
Insistentemente, até que o ponteiro quebre
A barreira da madrugada
E eu termine a oração que não fiz
Ainda que eu tente
E eu tento!
Encontrar alguma coisa
Que desvie minha atenção
Ou me atire inebriado noutro alguém
Não há êxito
Nem mesmo nos momentos chulamente oportunos..
Sairia correndo, daria um jeito de resolver
Da melhor ou pior forma possível
Aliás, foi o que eu fiz
Apóio na cerca e deixo que a cabeça penda, brusca
Porque já pensara demasiado.
O refúgio aceita um gargalo
Forte e fétido que seja
Desde que a doses generosas
E que não acabe!
Quer dormir e acordar pós dois anos
Com tudo pronto
Sem maiores encantos
Neutro, sim
Como a calça bege
Sem ter de procurar emprego
Contas a quitar ou compromissos mais
Atender telefone não
Envie-me cartas apenas
Sempre que quiserdes contar-me a convulsão
Dos dias que passaram..
Dois dias se passaram
E o que está por vir,
Venha logo!
Acabou o tempo
A paciência
O doce de abacaxi
O bolo de laranja
O suco de maracujá.
Traga Boas Novas
Insaturadas e sem mel.
Gostei muito do teu blog...
ResponderExcluirNamaste